Dois deputados baianos fazem parte da Comissão que vai analisar impeachment

  • 09 Dez 2015
  • 13:43h

(Foto: Reprodução)

Com a vitória da chapa oposicionista na Câmara ontem, três deputados baianos já foram oficializados na Comissão Especial que vai analisar a procedência do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT). Dois deles, embora não constassem na primeira lista, patrocinada pelo Palácio do Planalto, eram apontados como nomes certos na bolsa de apostas montada no Congresso: Bebeto Galvão (PSB) e Benito Gama (PTB). O terceiro, Lucio Vieira Lima (PMDB), tinha sido limado na relação elaborada pelo líder do partido na Casa, Leonardo Picciani (RJ), mas garantiu assento no colegiado após a derrota dos governistas. Como oposição e dissidentes da base só relacionaram 39 componentes na chapa, ainda faltam os aliados do governo indicarem os 26 restantes. Com isso, mais três parlamentares do estado que estavam na relação anterior também devem ser nomeados: Paulo Magalhães (PSD), João Carlos Bacelar (PTN) e Uldurico Pinto (PTC).

Custo da ausência

Um dos primeiros indicados para comissão, o deputado Arthur Maia, líder do Solidariedade na Câmara, acabou perdendo a vaga ontem. Como está em Paris para representar o Parlamento brasileiro na 21ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 21), Maia foi substituído pelo paranaense Fernando Francischini. Segundo as regras do Legislativo, para se candidatar é preciso estar presente no plenário na hora da votação.Conhecido pelo temperamento brigão, o deputado Jorge Solla (PT) acrescentou ontem mais uma confusão na sua curta carreira na Câmara. Durante a eleição da chapa, o petista foi visto quebrando computador usado como urna, batendo-boca com adversários no plenário e tentando impedir, na marra, a entrada de parlamentares nas cabines de votação. Solla não diminuiu a sanha nem quando levou um chega pra lá de José Carlos Aleluia (DEM).