Mudanças partidárias darão uma nova cara à política da Bahia

  • 04 Jul 2015
  • 17:14h

(Imagem Ilustrativa)

A pouco mais de um ano das eleições para prefeito e a 60 dias do término do prazo para troca partidária, os partidos na Bahia começam a se articular para ampliar suas representações nos municípios e pôr em prática uma agenda política visando costurar alianças para a disputa de 2016. O PSDB já está em campo com as "caravanas" no interior, com o objetivo de arregimentar candidatos a vereador e a prefeito. No PT, a executiva estadual se reúne na próxima segunda-feira para debater o próximo pleito e preparar um calendário de discussões com diretórios municipais nos 27 Territórios de Identidade. Já no PMDB, que comemora a filiação ao partido do ex-prefeito de Paulo Afonso, Paulo Barbosa de Deus - importante liderança política da região -, a meta é fazer a sigla crescer com a atração de lideranças regionais. Presidente estadual do PSDB, o deputado federal João Gualberto Vasconcelos diz que já tem visita agendada na próxima semana para municípios do Recôncavo e, no dia 16, Itabuna e Irecê. O objetivo, segundo ele, é ampliar o número de comissões provisórias e diretórios do partido, hoje presentes em 245 municípios. "O PSDB governa 45 cidades, mas nossa meta é eleger 50 prefeitos em 2016", informou Gualberto, acrescentando que o partido tem tudo para crescer na Bahia, diante, sobretudo, da queda na popularidade do governo federal e do aumento da rejeição ao PT. Em Salvador, o PSDB seguirá na aliança com o prefeito ACM Neto, que tende a deixar o DEM para disputar a reeleição em outra sigla. O PMDB, partido que já abriu as portas ao prefeito, fez cerca de quatro encontros regionais para discutir eleições e alianças Com 45 prefeitos, a ideia, explica o presidente da sigla, Geddel Vieira Lima, é "ampliar e levar as bandeiras" do partido ao maior número de municípios. "Quantos (prefeitos) vamos eleger não preocupa. O importante é fortalecer o partido com lideranças e formar militantes partidários". Geddel tem defendido que o PMDB rompa nacionalmente a aliança com PT. "Se não, vamos ficar preso ao volume morto do PT", disse ele, repetindo o que afirmou o ex-presidente Lula ao analisar a crise no seu partido.