Quem vencer o Ba-Vi de hoje, na Fonte Nova, afunda o rival

  • Cecílio Angelico
  • 21 Set 2014
  • 12:42h

(Reprodução)

Ba-Vi da zona, do desespero, da agonia. Qualquer definição nessa linha define bem o clássico das 16h de hoje, na Fonte Nova, válido pela 23ª rodada do Brasileirão. O Leão, mandante da partida, está na lanterna e precisa desesperadamente dos três pontos para respirar. Se vencer, não tem a garantia de sair da zona de rebaixamento, mas tem a de colocar o rival nela. Já o Esquadrão iniciou a rodada fora do Z-4, mas também entra em campo na zona de rebaixamento por causa do confronto entre Criciúma e Botafogo - esse jogo teria início às 21h de ontem, após o fechamento desta edição, e qualquer resultado botaria o Bahia provisoriamente em 17º lugar. Será o sexto encontro dos rivais este ano, após quatro pelo Baiano e um pela Série A.  O Bahia leva ampla vantagem no retrospecto recente. Pelo Baiano, duas vitórias e dois empates, além do título conquistado no final. No primeiro turno do Brasileiro, empate em 1x1, no dia 11 de maio. Na época, o tricolor, ainda treinado por Marquinhos Santos, acabou aquele Ba-Vi em quarto lugar no campeonato. E o rubro-negro Ney Franco trocou o Vitória, em 12º, pelo Flamengo após o clássico.

Muita coisa mudou na tabela e nos times durante os últimos quatro meses. Para se ter ideia, apenas seis ou sete dos 22 titulares do último Ba-Vi devem começar o jogo de hoje: Lomba, Demerson, Pará e Uelliton pelo Bahia; Luiz Gustavo, Juan e talvez José Welison pelo Vitória.
Uma coisa, porém, não mudou: a tensão a mais sobre o técnico Ney Franco. Não bastasse ocupar a lanterna, o comandante rubro-negro nunca venceu o Bahia. Em seis jogos, acumula três derrotas e três empates. A marca esteve bem perto de cair no Ba-Vi do primeiro turno, também na Fonte Nova. O Leão vencia o clássico por 1x0 até os 46 minutos do segundo tempo quando o lateral-esquerdo Pará empatou e manteve o jejum. Por sinal, Pará é  novidade certa no tricolor, já que Guilherme Santos está suspenso com três cartões. Como todo clássico, o mistério cerca o pré-jogo. Os dois treinadores mudaram a rotina e não confirmaram as escalações. Nos últimos treinos abertos, apenas atividades leves. Gilson Kleina recusou até dar a habitual entrevista das sexta-feiras. Ontem, fez treino secreto no Fazendão. No Vitória, é certa a ausência de Escudero, vetado por causa de um edema na coxa. No Bahia, Gilson Kleina tem praticamente o elenco todo à disposição. Além disso, o rendimento de reservas como Marcos Aurélio e Maxi aumenta ainda mais o mistério. Uma coisa é certa: Vitória e Bahia só não podem esconder o futebol.


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