Ruídos sobre a escolha do novo juiz eleitoral

• Por Samuel Celestino
• 14 Mar 2014
• 12:59h

(Foto Ilustrativa)

Há cerca de 15 dias, talvez um pouco mais, o pleno do TJ-Ba escolheu entre uma dezena de candidatos, a lista tríplice de advogados candidatos a juiz do Tribunal Regional Eleitoral. No voto dos desembargadores, em primeiro lugar ficou o advogado Maurício Vasconcelos, com 26 votos, e, em segundo, um empate em 18 votos. Dentre os dois o advogado Marcelo Junqueira Alves e Luiz Machado Bisneto. A diferença para a primeira posição foi, então, de nove votos. Agora, nos bastidores do segmento advocatício, comenta-se (em voz alta, na medida em que nada está escondido) que o PT realiza um movimento para afastar o advogado Vasconcelos de sorte levar à presidente Dilma Rousseff o nome de Junqueira Aires, que teria vinculação com o partido. Caberá ao governador Jaques Wagner encaminhar o pedido. É o jogo de sempre. Só que, no caso, envolvendo a aproximação com um partido, justo em ano eleitoral, pergunta-se, também voz alta, o que acontecerá. Se der o que tem aproximação com o PT, como ele atuará como juiz do Tribunal Regional Eleitoral? Nos processos envolvendo o partido se dará como suspeito? Fará desse posicionamento uma constante, ainda mais quando se necessitará do juiz em consequência da campanha? Nada contra as qualidades do advogado, não é do que se trata. É bem conceituado. A questão está nos julgamentos de denúncias ou processos que venham interessar ao PT. Nada além. Fica a dúvida no segmento. Enfim, entre os advogados, principalmente os que atuam no TRE.