BUSCA PELA CATEGORIA "Tecnologia"

'Dilema das Redes': os 5 segredos dos donos de redes sociais para viciar e manipular

  • Ricardo Senra | BBC NEWS
  • 01 Out 2020
  • 15:50h

Descrito como uma janela para as distantes mesas de decisões de gigantes do Vale do Silício, filme narra estratégias controversas para manter usuários conectados e expostos a anunciantes | Foto: NETFLIX

"Dois tipos de indústria chamam clientes de usuários: a das drogas ilegais e a de softwares." A frase aparece em um dos momentos mais comentados do filme "O Dilema das Redes", que foi lançado em fevereiro de 2020 no festival de Sundance, nos Estados Unidos, mas só virou assunto no resto do mundo após entrar para o catálogo da Netflix, sete meses depois. Costurado por depoimentos de ex-executivos das maiores empresas do Vale do Silício e acadêmicos, o roteiro descreve o vício e os impactos negativos das redes sociais sobre pessoas e comunidades como resultados de estratégias criadas para manipular emoções e comportamentos e manter usuários conectados. Assim, segundo “O Dilema das Redes”, experiências digitais aparentemente banais como recomendações automáticas, notificações e publicações sugeridas funcionariam como iscas lançadas bilhões de vezes por dia pelos apps mais populares do planeta. O alvo seria o tempo das pessoas – uma moeda valiosa para empresas, políticos, organizações ou países que queiram vender produtos ou ideias para audiências vulneráveis e hiper-segmentadas.

Classificado como docudrama – fórmula que mescla depoimentos do documentário tradicional a cenas dramatizadas –, o filme tem sido descrito como uma janela para as mesas de decisões de gigantes do Vale do Silício como Facebook, Twitter e Google.

Elogiado por detalhar ferramentas e estratégias sofisticadas em linguagem acessível para grandes públicos, o filme também recebe críticas por não oferecer soluções aos problemas enumerados e por ser apresentado por pessoas com características parecidas: boa parte dos entrevistados são ex-executivos, jovens, brancos, ricos e do sexo masculino.

A seguir, conheça 5 pontos-chave expostos pelo filme – e, ao fim, leia uma série de recomendações simples para proteger seus dados e combater o vício em redes sociais.

1 - "Se você não estiver pagando pelo produto – você é o produto"

Em agosto, segundo o Índice de Bilionários da agência de notícias financeiras Bloomberg, a fortuna de Mark Zuckerberg ultrapassou US$ 100 bilhões. Só durante a pandemia do novo coronavírus, o fundador do Facebook teria ganhado mais de US$ 30 bilhões.

Como Zuckerberg seria capaz de oferecer serviços gratuitos e ficar cada dia mais rico?

Segundo os entrevistados de “O Dilema das Redes”, o americano e seus colegas CEOs fariam dinheiro a partir do tempo.

Eles explicam que, quanto mais horas um usuário passa conectado às suas redes sociais, mais informações detalhadas sobre hábitos, gostos e características de consumo ele acaba expondo.

Esses dados são recolhidos e organizados por algoritmos que mapeam curtidas e comentários, analisam tempos de leitura e exposição a imagens e alimentam enormes servidores (alguns deles hospedados em submarinos).

As informações sobre os usuários são então oferecidas a clientes – de marcas de cosméticos e universidades a políticos e governos – que pagam milhões de dólares para mostrarem produtos ou ideias a públicos pré-dispostos a se engajar.

A engrenagem só funciona, no entanto, se os usuários se mantiverem conectados a seus perfis e, assim, puderem ser expostos ao máximo de anúncios.

Muitas vezes, segundo o filme, isso aconteceria a qualquer preço.

2 – Ferramentas desenhadas para viciar e manipular

Tristan Harris diz que redes treinariam "geração inteira de indivíduos que, sempre que se sentem desconfortáveis, sozinhas ou amedrontadas, recorrem a 'chupetas digitais' para se acalmar"

O principal personagem do filme é Tristan Harris, um ex-engenheiro do Google que tentou alertar os companheiros sobre o risco de viciar usuários – e diz ter sido ignorado.

Em “O Dilema das Redes”, ele descreve ferramentas que seriam criadas para manter usuários "vidrados" e "distraídos" enquanto anunciantes ganham dinheiro.

Um dos mais claros seria a rolagem automática – estratégia desenvolvida para que a experiência na rede não tenha fim e o usuário siga conectado.

As notificações, por sua vez, são descritas como uma das ferramentas mais eficazes para trazer quem está fora e manter quem já está conectado.

Já a dinâmica de curtidas e comentários com elogios ou criticas seria estimulada para manipular e tornar usuários dependentes, segundo os entrevistados.

Nas palavras de Harris, as redes treinariam "uma geração inteira de indivíduos que, sempre que se sentem desconfortáveis, sozinhos ou amedrontados, recorrem a 'chupetas digitais' para se acalmar".

Essas "chupetas" seriam as validações recebidas por elogios e que trazem sensação de felicidade ou conquista aos usuários.

"Isso vai atrofiando nossa habilidade de lidar com as coisas", alerta o especialista.

3 - Falsas recompensas

Em agosto, segundo a Bloomberg, a fortuna de Mark Zuckerberg ultrapassou US$ 100 bilhões

Os profissionais por trás das redes sociais trabalhariam, segundo o filme, construindo pontes entre psicologia e tecnologia.

Além de Harris, o "Dilema das Redes" traz depoimentos de Aza Raskin, inventor do sistema de rolagem infinita usado pela maioria dos sites, e Guillaume Chaslot, um dos desenvolvedores do algoritmo de vídeos recomendados no YouTube.

Dirigida pelo americano Jeff Orlowski, vencedor do Emmy e indicado ao Oscar em 2013, a produção também entrevistou Bailey Richardson, desenvolvedora que trabalhou nos primórdios do Instagram, Tim Kendall, ex-diretor de monetização do Facebook, Alex Roetter, ex-vice presidente de engenharia do Twitter e Justin Rosenstein, um dos co-criadores do botão 'Curtir' no Facebook.

Os entrevistados descrevem métodos de manipulação de emoções por meio da dopamina - um neurotransmissor ligado ao prazer, à alegria e ao bem-estar.

Por meio de sistemas de "recompensa imediata", como curtidas ou comentários positivos, as redes sociais teriam criado métodos de navegação capazes de estimular a circulação de dopamina em níveis sem precedentes.

Como cada validação recebida online gera novos impulsos artificiais de dopamina, as redes manteriam conectada uma legião de usuários cada vez mais solitários e carentes.

4 – Segurança x Insegurança

O psicólogo social Jonathan Haidt diz no filme que as redes têm relação direta com a explosão de casos de depressão e ansiedade – especialmente em crianças e adolescentes.

No filme, isso é ilustrado pelo caso de uma menina que cai em depressão depois de receber uma crítica sobre uma característica física.

A tendência se reflete nos recordes de suicídios infantis registrados nos últimos anos.

Nos EUA, segundo dados oficiais, o suicídio se tornou a segunda principal causa de mortes de crianças e jovens em idade escolar (12 a 18 anos), ficando atrás apenas de acidentes.

As mortes de meninas entre 15 e 19 anos por suicídio atingiram um recorde em 40 anos - e dobraram entre 2007 e 2015, com 5,1 casos para cada 100 mil.

O fenômeno atinge também crianças e adolescentes do sexo masculino, cujas mortes ainda acontecem em maior número, mas crescem em ritmo menos acelerado: 30% no mesmo período (são 14,2 casos para cada 100 mil).

Segundo o filme, esse cenário não é resultado do uso irresponsável das redes sociais – mas da forma irresponsável como as redes lidam com seus usuários.

5 - Fake news se espalham seis vezes mais rápido do que notícias verdadeiras

A frase aparece como citação a um estudo publicado em 2018 pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), nos Estados Unidos.

Segundo o filme, as notícias falsas têm alcance amplificado nas redes graças à "paranoia" em manter usuários expostos a anúncios.

“Criamos um sistema que privilegia as informações falsas (...) porque as informações falsas rendem mais dinheiro às empresas do que a verdade", diz um dos entrevistados.

Ele completa, em uma das frases do filme que mais viralizaram nas últimas semanas:

"A verdade é chata."

Dicas para se proteger

a) As notificações, segundo o filme, seriam a principal ferramenta de manipulação das redes. A sugestão dos entrevistados é desativá-las – assim, você vai até a rede social quando quiser, e não o contrário.

b) Não embarque nas recomendações de vídeos ou conteúdos sem refletir. De preferência, faça você mesmo as buscas pelo que você se interessa. As indicações costumam seguir uma lógica criada para chamar anunciantes, e não necessariamente para informar, segundo o filme.

c) Siga pessoas ou páginas com as quais você não concorda. Assim, você "fura a bolha" e é estimulado a a aprofundar conhecimentos, se questionar sobre as certezas absolutas e aprender com a diferença – mesmo que ela desagrade.

d) Desconecte-se uma hora antes de ir pra cama. Deixe o celular, o tablet e o laptop em outro cômodo e em modo avião.

e) Valorize os seus cliques e o seu tempo. A maneira como você se relaciona com uma publicação vale "ouro". É assim que as redes ganham dinheiro, portanto leve isso em conta antes de clicar em um anúncio ou publicação indicada.

CONTINUE LENDO

Mais de 12 mil contas no WhatsApp são clonadas diariamente no país, mostra pesquisa

  • Redação
  • 21 Set 2020
  • 16:33h

Entre os estados mais afetados pelo golpe cibernético, São Paulo contabiliza ao menos 68,5 mil casos | Foto: Reprodução

Uma pesquisa do dfndr lab, laboratório de segurança da startup brasileira PSafe, apontou que mais de 12 mil contas de brasileiros no WhatsApp são clonadas por dia. Somente no mês de agosto, 377,3 mil contas foram atingidas — número 90% maior do que o registrado em janeiro deste ano. Os números são de uma reportagem do site da revista Exame. De acordo com a publicação, o estado brasileiro mais atingido pelas clonagens foi São Paulo, com 68,5 mil afetados. Em segundo lugar vem o Rio de Janeiro, com 41,4 mil e, depois, Minas Gerais, com 28,2 mil. Na publicação do blog do laboratório de segurança, a PSafe afirma que “os golpistas sempre se aproveitam de temas em alta na mídia, como o próprio coronavírus, para criar estratégias e enganar as vítimas. Já identificamos golpes em que pessoas mal-intencionadas tentam se passar por pesquisadores do TeleSUS e até do Instituto DataFolha, alegando que estão fazendo pesquisas sobre a covid-19, e solicitando um suposto código de confirmação enviado para o celular do respondente para validar a pesquisa. O código, na verdade, trata-se do PIN do WhatsApp, um código de segurança único que não deveria ser informado a terceiros, e é de posse desse código que os cibercriminosos conseguem acessar e sequestrar a conta de WhatsApp das vítimas”. Para evitar golpes no aplicativo de mensagens é importante não passar dados pessoais e nem o código PIN do WhatsApp para terceiros e tomar cuidado com os links recebidos.

Google lança função que promete bloquear chamadas chatas

  • Isabele Scavassa | TT
  • 14 Set 2020
  • 17:44h

(Foto: Reprodução)

O Google lançou uma função para celulares Android que promete bloquear chamadas classificadas como spam e reduzir o incômodo das ligações chatas. Com a tecnologia de Chamada Verificada, as empresas que entrarem em contato com clientes deverão se identificar e informar o motivo da ligação. Os dados vão aparecer na tela e o usuário poderá decidir se atende ou não, o que em última análise permitiria bloquear telemarketing.

A gigante da tecnologia já havia divulgado que iria testar o recurso no Brasil, mas até então a ferramenta não havia chegado ao público. Os celulares da linha Google Pixel e modelos equipados com o Android One, como alguns da Nokia, já vem com o aplicativo nas configurações de fábrica. Aqueles que não possuem o app poderão baixá-lo pela Google Play Store. A função está sendo implementada gradativamente tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, México, Espanha e Índia. Em breve outros países também poderão fazer o uso dessa ferramenta. A previsão é de que a maior parte dos modelos com sistema Android a partir da versão 9 (Pie) possam usufruir da funcionalidade, o que inclui produtos das marcas Samsung e LG. A página de suporte do Google explica que as chamadas verificadas funcionam a partir do registro de informações por parte das empresas. À medida que uma empresa realiza a conexão e fornece os dados, as chamadas passam a ser certificadas com um selo especial. Além disso, elementos como o nome, a marca e o motivo da ligação serão informados ao usuário que receber a chamada. As tentativas de comunicação frequentemente rejeitadas por serem interpretadas como spam estavam dificultando o contato das empresas com alguns destinatários, justamente por não serem reconhecidas e não terem como informar o motivo daquela ligação. O Google afirma que os testes feitos até aqui comprovaram benefício para os negócios que aderiram à tecnologia.

CONTINUE LENDO

Presidente do BC diz que deve autorizar pagamento pelo Whatsapp

  • Jonas Valente
  • 05 Set 2020
  • 08:08h

À rede de TV estadunidense Bloomberg, o presidente Roberto Campos Neto disse que banco analisa competição e proteção de dados | Imagem Ilustrativa

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que a instituição deverá autorizar o funcionamento do recurso de pagamentos e transferências pelo Whatsapp. “Projetos como estes devem passar por um processo de aprovação. Quando o Whatsapp propôs o arranjo, entendemos que era um arranjo grande. Dissemos que como era grande e tinha várias dimensões, pedimos que entrassem no rito de aprovação como ocorre normalmente. E será aprovado”, afirmou o presidente do BC, em entrevista à rede de TV estadunidense Bloomberg. Segundo ele, a análise do banco envolve a identificação de eventuais problemas que a operação possa trazer em sua implantação no país, tanto no aspecto concorrencial quanto nos direitos dos usuários.

“As duas dimensões que estamos focando é promover competição e proteger os dados dos cidadãos. Queremos competição, queremos que todas as big techs [nome em inglês dado às grandes empresas de tecnologia] entrem no Brasil. Você pode ter um sistema que comece competitivo, mas no fim acabe não tendo esta característica”, alertou na entrevista.

Em seu anúncio, realizado em junho, a empresa declarou que o novo recurso permitiria transferir dinheiro e fazer compras em estabelecimentos por meio do aplicativo de mensagens, com a proteção da plataforma Facebook Pay.

No dia 23 de junho, o Banco Central suspendeu o início do projeto argumentando que teria de estimar os riscos. De acordo com o órgão, sem uma avaliação, o serviço poderia trazer prejuízos ao mercado brasileiro.

Em nota à Agência Brasil, o Whatsapp afirmou que está em diálogo com o BC. Quando o recurso for autorizado, os usuários que desejarem deverão ativar o Facebook Pay no smartphone, informando o cartão de crédito e débito e definindo uma senha (um PIN). Para enviar o dinheiro, será preciso clicar em um contato e acionar a ferramenta “anexar”. A transação será uma das alternativas de anexo.

Anúncio

O uso do meio de pagamento foi anunciado no dia 15 de junho. No primeiro momento, a novidade estaria disponível para clientes do Banco do Brasil, Nubank e Sicredi que têm cartão de crédito ou débito das bandeiras Visa e Mastercard. As transações seriam processadas pela Cielo e não preveem custos para consumidores e pessoas físicas. Já as empresas terão de arcar com uma taxa por transação recebida. As pequenas empresas são um dos principais focos do lançamento. Foi então que o Banco Central travou o lançamento da empreitada.

“Mais de 10 milhões de micro e pequenas empresas movimentam a economia brasileira, e já é muito comum mandar um zap a essas empresas para tirar dúvidas sobre produtos e fazer pedidos. Com o recurso de pagamentos no WhatsApp, além de ver os produtos no catálogo, os clientes também poderão fazer o pagamento do produto escolhido sem sair do WhatsApp. Ao simplificar o processo de pagamento, esperamos ajudar a trazer mais empresas para a economia digital e gerar mais oportunidades de crescimento”, diz o comunicado do Whatsapp.

Na ocasião, a Agência Brasil ouviu especialistas e pesquisadores no tema que destacaram os impactos da entrada desse agente econômico no mercado e os cuidados a serem tomados por correntistas e usuários da plataforma.

CONTINUE LENDO

WhatsApp testa função que esconde conversas da lista principal do aplicativo

  • Redação
  • 03 Set 2020
  • 08:14h

Funcionalidade permite que o usuário arquive conversas privadas ou em grupo sem que apareçam na lista geral diante de nova mensagem | Foto: Reprodução/ Wa Beta Info/ UOL

O WhatsApp voltou a testar a função que esconde as conversas da janela principal do aplicativo em definitivo. A funcionalidade permite que o usuário arquive conversas privadas ou em grupo sem que elas apareçam na lista geral diante de uma nova mensagem. As informações são da coluna Tilt, do UOL. De acordo com a publicação, a mudança havia aparecido pela primeira vez em 2018, como fase de testes. No ano seguinte, ela foi modificada em novos testes, mas nunca mais reapareceu. Com as novas mudanças, disponíveis na versão beta do WhatsApp para Android, os chats arquivados vão aparecer diretamente no topo dos chats dos usuários no aplicativo. Ao clicar na função, o botão “notificações” apresentará opções de configurações referentes às conversas e aos grupos arquivados. Entre as alternativas, o usuário poderá escolher por receber ou não notificações dos chats arquivados. Ainda de acordo com o Tilt, também chama a atenção o recurso que arquivará um chat ou grupo automaticamente, caso não haja interação nova em seis meses. No entanto, ainda não há um prazo para que a atualização chegue para todos os usuários.

Operadoras começam a testar tecnologia 5G no país

  • Redação
  • 24 Jul 2020
  • 07:33h

Em Salvador, tecnologia de quinta geração, está disponível, em fase experimental, nas regiões da Pituba e do Itaigara | Foto: Reprodução

O 5G, tecnologia de quinta geração, começou a ser testado nos aparelhos móveis do Brasil neste mês de julho, ainda em fase experimental. Neste primeiro momento, o 5G compartilhará as faixas de transmissão já existentes do 3G e do 4G, com o uso da tecnologia chamada DSS (compartilhamento dinâmico de espectro, na sigla em inglês). Com a tecnologia DSS é possível compartilhar, com o 5G, a faixa do 3G e 4G não utilizada. No entanto, como esse espectro não possui uma banda contínua e dedicada, a experiência do 5G ainda não poderá ser utilizada em sua totalidade. Isso ocorre porque o leilão do espaço do espectro, destinado exclusivamente ao 5G (a faixa de 3,5GHz), só deverá ocorrer no início de 2021. Em sua máxima potência, a nova tecnologia deverá oferecer altíssimas velocidades de internet, maior confiabilidade e disponibilidade, além da capacidade para conectar massivamente um número significativo de aparelhos ao mesmo tempo. Para poder utilizar o serviço, porém, o usuário terá de ter em mãos um aparelho celular que seja compatível com a tecnologia 5G. Há apenas um modelo disponível com a tecnologia no mercado brasileiro atualmente, que é o Motorola Edge, com valor acima de R$ 4,9 mil na loja oficial da fabricante. São oito cidades brasileiras que recebem a nova modalidade nesse momento, incluindo Salvador, nas regiões da Pituba e do Itaigara. As outras cidade são São Paulo, Brasília , Belo Horizonte, Salvador, Rio de Janeiro, Goiânia, Curitiba, Porto Alegre.

Já pensou acessar o mesmo login do WhatsApp em vários aparelhos? App testa função

  • Redação
  • 23 Jul 2020
  • 17:19h

magens da versão beta são vazadas e mostram como o recurso deve funcionar | foto: reprodução

Para quem desejava acessar o WhatsApp com o mesmo login em vários aparelhos, em breve poderá utilizar o recurso. Finalmente o aplicativo está sendo testado com a nova função, é o que revela imagens que foram vazadas da versão beta.O recurso poderá ser utilizado simultaneamente em quatro aparelhos. Em um print da interface da versão beta, é possível ver a opção “Linked Devices”, que, em tradução livre para o português, significa “Dispositivos Vinculados”.No entanto, o recurso passa por desenvolvimento e que estar na versão beta não é garantia de que se tonará uma novidade oficial futuramente.

Função de pagamentos do WhatsApp chega ao Brasil a partir de hoje (15)

  • Redação
  • 15 Jun 2020
  • 11:35h

Transações poderão ser feitas usando cartões de débito ou crédito de instituições financeiras parceiras | Foto: Reprodução

O WhatsApp Pay, função de pagamentos do WhatsApp, chega ao Brasil nesta segunda-feira (15). A informação é da revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios.  Segundo a publicação, a funcionalidade permite transferir dinheiro e fazer compras em estabelecimentos por meio do aplicativo do mensagens. As transações poderão ser feitas usando cartões de débito ou crédito de instituições financeiras parceiras. Inicialmente, a lista inclui Banco do Brasil, Nubank e Sicredi nas bandeiras Mastercard e Visa. Os pagamentos serão processados pela Cielo e não preveem custos para consumidores e pessoas físicas. Já empresas terão de arcar com uma taxa por transação recebida. As pequenas empresas são um dos principais focos do lançamento. Segundo o diretor de operações do WhatsApp, Matt Idema, a expectativa é ajudá-las a impulsionar as vendas. “O pagamento digital torna as vendas mais fáceis e convenientes, especialmente agora, com o isolamento social”, disse ele à publicação. A função de pagamentos funcionará por meio do Facebook Pay. Segundo Idema, o lançamento abre caminho para que, no futuro, usuários brasileiros também possam fazer transações por outros aplicativos da empresa, como o Messenger. A função será disponibilizada gradualmente aos usuários nas próximas semanas.  Será necessário cadastrar ou criar uma conta da Cielo pelo Facebook Pay, fornecendo dados como CNPJ, endereço e conta bancária da empresa.

Após o cadastro, o aplicativo levará até três dias para liberar a função. As empresas não precisam ter uma conta em uma das instituições parceiras para receber pagamentos. Cada transação terá uma taxa de 3,99% e o dinheiro será recebido em até dois dias úteis. Não há limite de transações desse tipo. Já os clientes que quiserem pagar pelo WhatsApp precisarão ter um cartão de uma das instituições parcerias. Serão aceitos cartões de crédito e débito sem nenhum custo extra para o consumidor.  Entre pessoas físicas Para realizar transferências, é necessário que as duas pessoas tenham conta em alguma das instituições financeiras credenciadas. As transações não têm taxa e são concluídas no mesmo dia, se respeitado o horário de funcionamento da instituição, ou no próximo dia útil. Na função, apenas cartões de débito serão aceitos. É possível enviar até R$ 1 mil por transação e receber até 20 transações por dia, respeitando o limite de R$ 5 mil por mês. Cada transação realizada deverá ser liberada com uma senha (PIN) ou por biometria. Segundo a empresa, o mecanismo garante que nenhuma ação seja realizada sem o consentimento do usuário, mesmo que o smartphone seja perdido ou roubado. Segundo o diretor de operações do WhatsApp, o objetivo é continuar aumentando o número de instituições parceiras para levar a ferramenta a mais usuários. “O Brasil é um grande e importante mercado. Queremos ajudar mais pessoas a aderir aos serviços de pagamento digitais e aumentar a consciência sobre eles”, diz ele.

CONTINUE LENDO

WhatsApp limita reenvio de mensagens a 1 destinatário por vez em meio à crise do novo coronavírus

  • Informações do G1
  • 07 Abr 2020
  • 17:19h

Mudança foi anunciada para evitar compartilhamento de informações falsas. Seta dupla indicará que mensagem não foi criada por quem a enviou | Foto: Reprodução

O WhatsApp informou nesta terça-feira (7) que adotou novas medidas para evitar o compartilhamento de informações falsas pela plataforma em meio à pandemia do novo coronavírus. Agora uma mensagem que não foi criada pela pessoa que irá reenviá-la só poderá ser encaminhada para um destinatário por vez. Por meio de nota divulgada em seu site, o aplicativo informou que também passará a usar a sinalização de setas duplas para indicar que a mensagem recebida não foi criada por quem a enviou.  "Geralmente, as mensagens encaminhadas muitas vezes podem conter informações falsas e não são tão pessoais quanto as mensagens típicas enviadas pelos seus contatos no WhatsApp. Agora, atualizamos o limite de encaminhamento para que essas mensagens só possam ser encaminhadas para uma conversa por vez", diz comunicado. Segundo o WhatsApp, não é ruim que os usuários encaminhem informações úteis, vídeos divertidos, pensamentos ou orações. "Entretanto, temos visto um aumento significante na quantidade de mensagens encaminhadas que, de acordo com nossos usuários, podem contribuir para a disseminação de boatos e informações falsas."

Receita Federal da Bahia faz operação em lojas que vendem celulares chineses da marca Xiaomi

  • Redação
  • 12 Mar 2020
  • 11:58h

A Receita Federal realizou durante toda a manhã desta quinta-feira (12), em Salvador e Vitória da Conquista, uma operação para apreensão de celulares com importação irregular. De acordo com a Receita, em publicação no portal G1, além dos sete alvos em Salvador, a operação ocorre simultaneamente em um estabelecimento da cidade de Vitória da Conquista, quatro em Recife e 10 em Fortaleza, com a participação de 70 servidores da Receita Federal. Não há detalhes de quantos aparelhos já foram apreendidos nas cidades baianas. A operação, conforme apontou a Receita, é para apreensão de celulares chineses da marca Xiaomi, que estavam sendo comercializados em 22 pontos de venda, nas cidades de Salvador, Vitória da Conquista, Recife e Fortaleza. Segundo as investigações, a Divisão de Repressão da Receita Federal em Salvador verificou que não havia nenhuma entrada de importação de celulares da marca na Bahia. Todos os celulares da marca Xiaomi encontrados nesses estabelecimentos serão apreendidos. Apesar dos produtos serem originais, que poderiam ser importados legalmente, entraram no país de forma irregular sem o pagamento dos tributos devidos.

RHI Magnesita cria Hub Digital para desenvolver projetos 4.0 para a indústria de refratários

  • Cristiano Borges | RC
  • 26 Fev 2020
  • 11:43h

(Foto: Laércio de Morais | Brumado Urgente)

A RHI Magnesita, líder global em produtos e soluções refratárias, deu início à quarta revolução da indústria de refratários com o desenvolvimento dos primeiros sistemas de otimização de processos baseados em dados para temperaturas a partir de 1.200 °C.  A empresa criou um Hub Digital em Viena (Áustria), onde está localizada sua sede, especificamente para desenvolver e aplicar esses sistemas. Com instalações de última geração, o Hub abriga três equipes que irão trabalhar em projetos da indústria 4.0 no mercado de refratários usando os sistemas: Otimização de Processos Automatizados (APO, na sigla em inglês), Quick (QCK) e Termômetro Espectral de Banda Larga (BST, na sigla em inglês).

 

Usando dados para prever o futuro

Uma grande quantidade de dados é coletada em cada etapa de produção dos clientes da RHI Magnesita, como as temperaturas no Convertedor LD e a composição química do aço fundido e da escória, informações valiosas sobre como certos processos de alta temperatura ocorrem nas plantas. É aí que entra o sistema de Otimização de Processos Automatizados (APO).

O sistema recebe todos os dados disponíveis sobre determinado processo de produção, como mudanças de temperatura, processos químicos, medições óticas, ciclos de pedidos e manutenções programadas. Com base nessas informações, valores empíricos e resultados de medições anteriores, o APO usa inteligência artificial para fazer previsões sobre como os materiais refratários devem ser mantidos e quando deverão ser substituídos.

Por outro lado, o cliente também pode inserir no sistema quando deseja fazer manutenções e monitoramentos programados, com o objetivo de otimizar o tempo entre os picos de produção, por exemplo. Nesse caso, o APO calcula como os processos devem ser ajustados para atender a esses requisitos. O APO também pode ajudar os clientes a selecionar produtos do portfólio da RHI Magnesita com base nos dados, garantindo sua adequação, máxima segurança e eficiência de recursos.

Melhores dados otimizam as etapas de produção

A área de aplicação do APO é ampla, mas assim como em qualquer simulação com base em dados, quanto melhores os inputs recebidos pelo novo sistema, melhores serão as previsões geradas por ele. Nesse sentido, duas das iniciativas 4.0 desenvolvidas no novo Digital Hub lidam com sistemas que podem aprimorar ainda mais o fornecimento de dados de qualidade para o APO.

Um deles é o Quick (QCK), sistema baseado em tecnologia de processamento de imagens de ponta, capaz de escanear de forma precisa e em 3D sistemas com altas temperaturas operacionais dentro de poucos segundos, mesmo  acima de 1.200 °C. Todo o processo não demora mais do que tempo de tirar uma foto. Até pouco tempo, a análise era feita com o uso de laser, o que demora muito mais e fornece uma resolução muito menor.

Informações adicionais serão fornecidas pelo Termômetro Espectral de Banda Larga (BST, na sigla em inglês), processo de medição capaz de avaliar continuamente a temperatura, com potencial de eliminar as medições mais simples que são comumente usadas hoje. Dessa maneira, será possível ajustar a temperatura do aço fundido para que ele tenha exatamente a temperatura certa, evitando aquecimento desnecessário.

“Nosso objetivo é otimizar os processos de alta temperatura de nossos clientes no futuro, para que eles possam cortar custos e adaptar sua produção com mais flexibilidade. Ao mesmo tempo, medições mais precisas nos permitirão descobrir problemas que eles ainda desconhecem”, explica Stefan Borgas CEO da RHI Magnesita.

“Também esperamos que isso traga grandes mudanças na empresa. No futuro, pretendemos minerar matérias-primas, processá-las em produtos refratários e entregá-los aos clientes exatamente no momento em que são necessários. Isso significa que também continuamos a otimizar nossa logística e produção, a fim de torná-la mais eficiente e, portanto, com menores impactos ao meio ambiente”, afirma Borgas.

Sobre RHI Magnesita

A RHI Magnesita é líder global em produtos refratários de alta qualidade, sistemas e soluções, indispensáveis para processos industriais de alta temperatura que excedam 1.200 ° C em diversos setores industriais, incluindo aço, cimento, metais não-ferrosos e vidro. Utilizando uma cadeia de valor verticalizada, da matéria prima à produção de refratários e soluções completas baseadas em performance, a RHI Magnesita atende clientes em praticamente todos os países. A empresa tem um alto nível de diversificação geográfica, com mais de 14 mil funcionários em 35 unidades produtivas e mais de 70 escritórios ao redor do mundo.  A RHI Magnesita pretende alavancar sua liderança global em termos de receita, escala, portfólio de produtos e presença geográfica diversificada focando estrategicamente em países e regiões com maiores perspectivas de crescimento.

Suas ações estão listadas na bolsa de Londres (RHIM) e somos parte do índice FTSE 250. 

CONTINUE LENDO

Falha que permitia manipulação de mensagens e roubo de arquivos pelo WhatsApp Web é corrigida

  • 06 Fev 2020
  • 20:03h

(Foto: Reprodução/Gal Weizman)

O Facebook eliminou vulnerabilidades em mensagens com link no WhatsApp Web, que poderiam manipular o navegador de internet para roubar informações, levar o usuário para um site malicioso ou até instalar um vírus no sistema.O problema se baseia em códigos executados pelos navegadores e, por essa razão, não atingia o aplicativo do WhatsApp usado em smartphones Android ou iOS. No entanto, o risco era ainda maior no WhatsApp Desktop, que é baseado no WhatsApp Web. A brecha foi encontrada pelo pesquisador de segurança Gal Weizman. Ele investigava o comportamento do WhatsApp que permite "colocar palavras na boca de outras pessoas" e descobriu que o filtro do WhatsApp apresentava outras deficiências. Weizman encontrou um meio de adulterar a prévia do link que aparece quando mensagens desse tipo são enviadas pelo WhatsApp, inserindo uma prévia para um site diferente do especificado pelo link. Mas o truque ainda permite a manipulação dos próprios links — inclusive para links que executam códigos diretamente no navegador. Nesses casos, em vez de levar o usuário para um site como um link comum faz, o "link", ao ser clicado, roda diversos comandos especificados pela pessoa que o enviou.

WhatsApp: os celulares em que o app não funcionará mais a partir de fevereiro

  • 01 Fev 2020
  • 08:04h

(Foto: Getty Images)

O aplicativo de mensagens WhatsApp deixará de funcionar em milhões de smartphones a partir de 1º de fevereiro.Os dispositivos Android e iPhone que suportam apenas sistemas operacionais desatualizados não poderão mais executar o app, de propriedade do Facebook.O WhatsApp disse que a medida é necessária para proteger a segurança de seus usuários.Os smartphones com Android 2.3.7 e versões mais antigas e iPhone iOS 8 ou versões mais antigas serão os afetados pela atualização.Os sistemas operacionais para os quais o WhatsApp está descartando o suporte são sistemas operacionais herdados, que não são mais atualizados ou instalados em novos dispositivos.A maioria dos usuários simplesmente pode atualizar seus sistemas operacionais para continuar usando o serviço de mensagens.No entanto, certos dispositivos, como o iPhone 4, que suportam apenas o iOS 7, não serão maiscompatíveis."O WhatsApp claramente não tinha alternativa a não ser garantir a segurança de seu serviço, mas enfrenta o difícil efeito colateral de o aplicativo não ser mais compatível com smartphones mais antigos", diz Ben Wood, analista da consultoria CCS Insight."É provável que isso tenha um impacto numa parte de seus usuários, principalmente nos mercados emergentes, onde há uma alta proporção de dispositivos mais antigos."O WhatsApp, que foi o quarto aplicativo mais baixado da década, alertou os usuários pela primeira vez que essas mudanças aconteceriam em 2017."Foi uma decisão difícil para nós, mas a decisão certa", disse um porta-voz da empresa.É a mais recente de uma série de decisões desse tipo — como quando o aplicativo de mensagens, por exemplo, retirou o suporte para vários dispositivos em 2016 e, mais tarde, também de todos os telefones Windows em 31 de dezembro de 2019.

Como saber se seu celular será afetado?

Se você usa Android, acesse o menu "Configurações" de seu aparelho e procure a seção "Sobre o dispositivo" e depois "Info.software", onde encontrará a versão do sistema operacional que está instalada.Se tiver um iPhone, procure a opção "Geral" no menu "Ajustes" e clique em "Sobre" para verificar sua versão do iOS.Você pode tentar atualizar o sistema, embora isso não seja possível em todos os casos.a é necessária para proteger a segurança de seus usuários.

Modo escuro no WhatsApp já está disponível para os usuários de versão beta

  • G1
  • 22 Jan 2020
  • 16:11h

( Foto: Reprodução/G1)

modo escuro ou modo noturno proporciona mais conforto visual e também ajuda a economizar energia da bateria. Para habilitá-lo, siga os passos descritos abaixo:

  1. Abra o WhatsApp e acesse as "Configurações";
  2. Toque na opção "Conversas" para alterar o modo de exibição;
  3. Toque na opção "Tema" e altere para "Escuro". Essa configuração será permanente. No entanto, se você preferir usar o modo escuro somente quando o celular estiver com pouca carga na bateria, marque a opção "Definido pelo Modo de Economia de bateria".

Pronto! O WhatsApp teve o seu tema alterado. Para desfazer a configuração basta repetir os passos indicados acima e ativar o modo "Claro".

Príncipe saudita hackeou celular do dono da Amazon, diz jornal

  • G1
  • 22 Jan 2020
  • 05:06h

(Foto: AFP)

O homem mais rico do mundo, Jeff Bezos, fundador e presidente da Amazon, teve seu celular hackeado em 2018 depois de receber uma mensagem no WhatsApp, enviada por Mohammed bin Salman, príncipe e herdeiro do trono da Arábia Saudita. A informação foi dada nesta terça-feira (21) pelo jornal britânico "The Guardian", que teve acesso a uma investigação sobre o caso.A embaixada da Arábia Saudita nos Estados Unidos não comentou a reportagem, e um advogado de Bezos afirmou que não iria dar declarações, mas que o executivo estava cooperando com investigações".De acordo com o "Guardian", uma análise mostrou que "é altamente provável" que a invasão teria acontecido quando Salman enviou um vídeo infectado ao executivo. O jornal afirma que os dois estavam tendo uma conversa amigável e que o príncipe enviou o arquivo no dia 1º de maio de 2018.Segundo o especialista em segurança digital e colunista do G1, Altieres Rohr, é possível que um vírus seja executado por meio de um vídeo ou pelo link para um vídeo, mas trata-se de uma situação rara: "Essas falhas são muito difíceis de explorar em celular", afirma. Em novembro passado, o WhatsApp disse que corrigiu uma falha que podia atacar celulares com arquivos de vídeo, mas afirmou que não havia qualquer informação que indicasse que esta brecha foi utilizada em ataques reais (veja como atualizar seu celular).