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Brasil é eliminado pelo Canadá nos pênaltis e Marta vai voltar mais cedo para casa

  • Redação
  • 30 Jul 2021
  • 08:14h

(Foto: O Globo)

O Brasil está eliminado no futebol feminino dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Após persistir o empate sem gols na prorrogação, a seleção brasileira perdeu para o Canadá nos pênaltis por 4 a 3 na manhã desta sexta-feira (30), em Miyagi, pelas quartas de final do torneio. O Brasil enfrentou o Canadá com: Bárbara; Bruna Benites, Érika, Rafaelle e Tamires; Formiga (Angelina), Andressinha, Duda (Andressa Alves) e Marta; Bia Zaneratto (Ludmila) e Debinha.

Histórico: Em feito inédito, Rebeca Andrade conquista prata na Ginástica

  • Redação
  • 29 Jul 2021
  • 09:47h

Atleta brasileira enfrentou contusões no ciclo olímpico antes de chegar ao pódio em Tóquio | Foto: Reprodução

A ginasta brasileira Rebeca Andrade confirmou o desempenho na fase classificatória e conquistou, nesta quinta-feira (29), a medalha de prata no individual geral na Olimpíada de Tóquio 2020. É a primeira medalha da ginástica brasileira no feminino. A nota final da brasileira foi 13,566. Rebeca Andrade lutou para disputar o jogos, devido a uma série de contusões por problemas no ligamento cruzado anterior (LCA). A atleta brasileira ainda vai decidir a final em dois aparelhos: solo e salto.

Prometido por Rui Costa em 2016, centro de boxe ainda nem começou a ser construído

  • Matheus Caldas / Nuno Krause
  • 29 Jul 2021
  • 08:44h

(Foto: Reprodução)

A vitória de Keno Machado Marley sobre o chinês Chen Daxiang impressionou. O baiano, de apenas 21 anos, precisou de pouco mais de um round para encerrar a luta, e colocar o boxe brasileiro nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Tóquio, na categoria meio-pesado (até 81 quilos) (lembre aqui). A Bahia ainda tem outros dois representantes da modalidade na Olimpíada: a campeã mundial Beatriz Ferreira e o medalha de prata no Pan de Lima Hebert Conceição. Contudo, todos eles tiveram que trilhar caminhos longe do estado de origem para brilharem em ringues mundiais. Apesar de ser um grande celeiro de pugilistas, a Bahia ainda não tem a estrutura necessária para fazê-los potencializar seus talentos. Atualmente, a capital Salvador ainda aguarda por um Centro Olímpico de Boxe, prometido em 2016 pelo governador Rui Costa, após a medalha de ouro de Robson Conceição na Olimpíada do Rio de Janeiro.

O projeto estava previsto para o início de 2019 (veja aqui), mas não vingou. À época, a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) explicou, em nota, que firmou um convênio com a Sudesb (Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia) para o desenvolvimento do projeto. Para isso, foi contratado um consórcio composto pelas empresas RK Engenharia e Consultoria e Projconsult Engenharia de Projetos para a elaboração do projeto executivo, que inclui a realização de estudos técnicos e do projeto básico.

Eis o que disse a Conder nesta quarta-feira (28), ao Bahia Notícias: "A Conder informa que a Arena de Lutas da Bahia está em fase de desenvolvimento do projeto conceitual", destacou, em nota. A assessoria de imprensa do órgão ainda afirmou que ainda não há um prazo para a execução das obras. "Estamos no processo de planejamento, muito inicial. Não temos nenhum tipo de prazo e projeção. A gente vai realizar o processo licitatório, mas está muito verde ainda para determinarmos algum tipo de prazo", explicou.

O local previsto para a construção da Arena de Lutas da Bahia (ou Centro Olímpico de Boxe) é a Avenida Luiz Tarquínio, Boa Viagem, ao lado do antigo Abrigo Dom Pedro II. "Este terreno já foi indicado para desapropriação pelo Governo do Estado que também está discutindo com o Iphan os cuidados necessários para preservação do patrimônio cultural do entorno", afirmou a Conder.

O QUE DIZ A SUDESB

A Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia, responsável por incentivar o esporte, afirma que "tão logo tenhamos a Arena de Lutas da Bahia em operação estarão dadas as condições para que os atletas de alto rendimento das modalidades marciais permaneçam em nosso estado".

Além disso, que "estuda o fomento ainda mais direto aos esportes de  luta, intensificando a implantação de núcleos de iniciação esportiva em diferentes bairros". "A intenção da autarquia do esporte é firmar parcerias com federações das modalidades, para que sejam elas a executar os projetos de iniciação esportiva, tendo à frente professores e profissionais que conheçam de perto cada esporte".

Por fim, ressaltou o investimento feito por Rui Costa em seus mandatos. "O governo do Estado vem investindo forte na infraestrutura esportiva. Somente em 2020, foram investidos em obras esportivas mais de R$ 33 milhões. Agora em 2021, o governador Rui Costa anuncia para os próximos 12 meses mais de R$ 100 milhões para dotar municípios baianos de equipamentos esportivos de qualidade", escreveu.

Vale lembrar que a importância do esporte não está apenas em formar atletas olímpicos, mas também na função social que ele exerce na sociedade. Uma pesquisa realizada em 2018 por neurocientistas da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, indica que crianças e adolescentes que praticam esportes com frequência têm desempenho 20% superior em relação aos alunos sedentários.

Segundo a Gazeta do Povo, ao todo, 80 crianças de 6 a 10 anos foram analisadas pelo estudo "Estimulação motora, função executiva e atenção". Elas foram divididas em dois grupos: o primeiro realizou atividades físicas, e o segundo teve aulas de Educação Física duas vezes por semana na escola, com duração de 50 minutos, durante sete meses. O resultado foi o número de 20% citado acima.

POR OUTRO LADO...

Apesar de não ter cumprido – pelo menos por ora – a promessa de entregar a Arena de Lutas, Rui Costa inaugurou no ano passado outro equipamento prometido em 2016: o Centro de Canoagem de Ubaitaba, no Sul do estado (leia mais aqui)

A inauguração contou com a presença do canoísta Isaquias Queiroz, natural da cidade, três vezes medalhista na Olimpíada do Rio. Inclusive, o centro foi sacramentado após o desempenho de Isaquias e Erlon Souza nos jogos daquele ano.

Mayra Aguiar faz história e conquista medalha de bronze nas Olimpíadas de Tóquio

  • Redação
  • 29 Jul 2021
  • 08:17h

Judoca conquistou sua terceira medalha olímpica ao derrotar a sul-coreana Hyunji Yoon | Foto: Reprodução/TV Globo

A brasileira Mayra Aguiar fez história e conquistou a medalha de bronze no judô nas Olimpíadas de Tóquio 2020. Ela escreveu seu nome no rol dos maiores atletas olímpicos do país, conquistando sua terceira medalha.

Na categoria até 78kg, disputada na madrugada desta quinta-feira (29), Mayra derrotou a sul-coreana Hyunji Yoon, se tornando a primeira brasileira a conquistar três medalhas olímpicas em um esporte individual: antes de Tóquio, já havia subido ao pódio em Londres 2012 e Rio 2016. A conquista em olimpíadas consecutivas também é inédito.

Com isso, a gaúcha chega ao topo do esporte que mais deu medalhas ao Brasil em Olimpíadas: o judô soma 24 pódios Mayra tem três, mais do que qualquer outro no país.

Mayra foi às lágrimas ao ser declarada campeã na disputa com Hyunji Yoon. Em entrevista à TV Globo após a vitória, ela não segurou a emoção. “Não estou conseguindo falar, estou emocionada. Acho que é a conquista mais importante para mim. Foram difíceis os últimos tempos, bem difíceis, tem que superar, superar de novo e de novo. Não aguentava mais fazer cirurgia, ainda mais no momento que vivemos, tive medo, angústia. Mas continuei. Dar o nosso melhor vale a pena”, disse.

Ela também agradeceu o apoio da família. “Me apoiaram em tudo e estavam comigo nos momentos mais complicados. Obrigada por me apoiar, por me aguentar, eu sou bem chata às vezes. Energia boa. TPM, cansada, com dor, estava comigo. Meus técnicos, apoio, todos. Que me fazem levantar todos os dias. Obrigada por estarem ali”.

Boxeador Keno Marley está a uma luta da medalha

  • Com informações do UOL
  • 28 Jul 2021
  • 11:22h

Baiano venceu o chinês Caxiang Chen e enfrenta, na sexta-feira (30), o britânico Benjamin Wittaker | Foto: Twitter Time Brasil

O boxeador baiano Keno Marley está a uma luta de uma medalha olímpica. Na madrugada da terça-feira (27) para esta quarta (28), o atleta venceu o chinês Caxiang Chen por nocaute técnico, no segundo assalto. Caso passe pelo britânico Benjamin Wittaker, na sexta-feira (30), Keno Marley garante no mínimo a medalha de bronze, além de continuar firme na disputa pelo ouro. Na luta contra o chinês, realizada no Ryogoku Kokugikan, o baiano tomou mais iniciativa logo no primeiro assalto. No final do round, acertou um golpe de direita que desestabilizou o adversário. Vencedor no primeiro assalto, Keno Marley continuo ofensivo no segundo round. Um choque de cabeças abriu o supercílio do oponente, que não conseguiu prosseguir na luta. 

Olimpíadas: 1ª medalha de ouro para o Brasil é do nordestino Italo Ferreira, no surfe

  • Redação
  • 27 Jul 2021
  • 08:04h

Italo viu sua prancha quebrar na primeira manobra, mas se recuperou e derrotou com ampla superioridade o japonês Kanoa Igarashi | Foto: Reprodução

A primeira medalha de ouro para o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio foi conquistada na madrugada desta terça-feira (27) por Italo Ferreira, último campeão mundial de surfe, em 2019. Nordestino, potiguar, ele se tornou o primeiro campeão olímpico do surfe.

Na disputa pela medalha, Italo viu sua prancha quebrar na primeira manobra, mas se recuperou e derrotou com ampla superioridade (15.14 a 6.60) o japonês Kanoa Igarashi, algoz de Gabriel Medina nas semifinais e que evitou um confronto nacional na decisão. Medina perdeu o bronze contra Owen Wright.

Até agora, o Brasil conquistou cinco medalhas, com mais duas de prata (Kelvin Hoefler e Rayssa Leal no skate) e duas de bronze (Daniel Cargnin no judô e Fernando Scheffer na natação).

'Dá-lhe Fadinha': Rayssa Leal faz história e é a brasileira mais jovem a ganhar uma medalha olímpica

  • Redação
  • 26 Jul 2021
  • 08:34h

(Foto: Reprodução)

Aos 13 anos de idade, a maranhense Rayssa Leal quis ir além de ser a brasileira mais jovem em Jogos Olímpicos. E conseguiu. Com estratégia e tranquilidade, a "Fadinha" brilhou na madrugada desta segunda-feira (26) e ganhou a medalha de prata no skate street. Ela só foi superada pela japonesa Momiji Nishiya, também de 13 anos. O pódio foi completado pela também japonesa Funa Nakayama.

Com boas manobras, Rayssa não teve problemas em passar pela fase classificatória, diferente das compatriotas - e favoritas - Letícia Bufoni e Pamela Rosa. A menina de Imperatriz, então, ficou com a responsabilidade de um país inteiro nas costas. A leveza e o carisma da jovem prevaleceram. 

Na final, Nomiji Nishya somou 15,26 pontos e Rayssa poderia ter uma nota maior, mas acabou caindo na saída do slide. Com 14,64, a brasileira contou com um erro de Nakayama, que caiu na última manobra e ficou com 14,49, o que definiu a prata para o Brasil. 

"Eu estou muito feliz, porque pude representar todas as meninas, a Pamela e a Leticia, que não se classificaram, todas as meninas do skate e do Brasil. Poder realizar meu sonho de estar aqui e ganhar uma medalha é muito gratificante. Meu sonho e sonho dos meus pais", disse.

Viral nas redes sociais, Rayssa Leal começou a andar de skate aos 7 anos de idade. Ainda muito pequena, a atleta ficou conhecida por mostrar a sua habilidade vestida como uma fada. Agora, o conto se tornou realidade. Rayssa Leal fez história.

Daniel Cargnin conquista o bronze no Judô; 2ª medalha do Brasil nos Jogos Olímpicos 2020

  • Redação
  • 25 Jul 2021
  • 07:58h

(Foto: Extra OnLine)

O Brasil conquistou sua segunda medalha nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. No Judô, Daniel Cargnin ficou com o bronze ao vencer Baruch Shmailov, do Israel, na categoria peso-meio-leve (até 66kg), na manhã deste domingo (25) no horário de Brasília. O brasileiro conseguiu um wazari e em seguida controlou o combate até o cronômetro ser zerado. É a primeira conquista do país na modalidade no Japão.

Nas primeiras fases, Cargnin derrotou Mohamed Abdelmawgoud (EGI) e Denis Vieru (MOL). Nas quartas de final, o gaúcho passou pelo italiano Manuel Lombardo, primeiro colocado no ranking mundial, com um wazari no final do combate. Porém, ele perdeu para o japonês Hifumi Abe, por ippon, na semifinal.

Skatista Kelvin Hoefler conquista primeira medalha brasileira

  • GE
  • 25 Jul 2021
  • 07:41h

Prata foi o saldo do primeiro dia de competição da modalidade em toda a história dos jogos olímpicos | Foto: Jonne Roriz/COB

Saiu do skate, disputado pela primeira vez nos jogos olímpicos, a primeira medalha brasileira na Olimpíada Tóquio 2020.  Na madrugada do sábado (24) para este domingo, o paulista Kelvin Hoefler conquistou a prata no street masculino ao somar 36,15 na nota geral da final.

o japonês Yuto Horigomi, que fez 37,18, ficou com o ouro, enquanto o americano Jagger Eaton completou o pódio, com uma nota de 35,35. Já Felipe Gustavo foi o primeiro skatista brasileiro a competir na Olimpíada.

Kelvin liderou a bateria durante a primeira metade, viu Horigomi passar à frente nas manobras individuais e fechou de forma perfeita, com sua melhor nota, para garantir a prata. “Isso aqui representa o skate brasileiro, a nossa garra e a nossa persistência”, disse o medalhista. 

Bruninho e Ketleyn Quadros serão os porta-bandeiras do Brasil na abertura dos Jogos

  • Redação
  • 17 Jul 2021
  • 11:20h

Fotos: Divulgação / COB

A bandeira do Brasil surgirá na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, na próxima sexta-feira (23), carregada pelas mãos da judoca Ketleyn Quadros, primeira mulher a conquistar uma medalha em provas individuais em Pequim 2008, e do jogador de vôlei Bruninho, campeão olímpico na Rio 2016, prata em Pequim 2008 e Londres 2012. O anúncio foi feito pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) nesta sexta (16) no horário de Brasília.

"Foi duro lidar com uma realidade tão diferente. Mas me deu a oportunidade de viver o presente. Consegui trabalhar muito a parte mental e seguir em frente como podia em meio a essa experiência nada agradável pela qual o mundo inteiro está passando. Isso me fortaleceu. Fiquei feliz por sair transformada de um momento tão difícil. Aprendi a comemorar todas as vitórias. Estou pronta para essa responsabilidade. Aquela garota que estreou nos Jogos 13 anos atrás não imaginava que chegaria a esse lugar", disse a judoca.

Ketleyn será a terceira mulher na história a carregar a bandeira do Brasil na abertura da Olimpíada. Antes dela, a ex-jogadora de vôlei de praia Sandra Pires em 2000, e a ex-atleta de pentatlo moderno Yane Marques em 2016 haviam conduzido o símbolo do país. Já em termos de judô, Walter Carmona em Seul 1988 e Aurélio Miguel em Barcelona 1992 foram os escolhidos.

Capitão da seleção brasileira masculina de vôlei, Bruninho comemorou a oportunidade de carregar a bandeira na cerimônia.

"É uma emoção, uma honra muito grande. Existe uma realização individual, mas me sinto mais um representante do vôlei e de tudo que ele simboliza para o povo brasileiro. Só pretendo fazer algum tipo de conta ao final da minha carreira, não consigo me comparar a nomes tão grandes como esses agora", afirmou ao lembrar que repetirá a ação de ícones como Adhemar Ferreira da Silva, bicampeão olímpico no salto triplo, e Robert Scheidt, bicampeão na vela.

Bruninho disse que guardou segredo de ter sido escolhido como porta-bandeira, mas contou apenas para a mãe, a ex-jogadora Vera Mossa, e para o pai, Bernardinho, técnico de vôlei.

"Eu falei para ele porque tem muito dele nisso. Não só pela medalha, por ele ser um medalhista olímpico, de uma geração que abriu portas para tanta gente. Mas, também, por ter sido o treinador de gerações maravilhosas e vitoriosas. Meu pai vai estar também ali, cumprindo esse papel", falou.

Olímpiadas em Tóquio: Atletas vão dormir em camas ‘anti-sexo’

  • Jordânia Andrade
  • 16 Jul 2021
  • 11:17h

As camas são feitas de papelão (Reprodução/TeleMundo Sports/YouTube)

A menos de dez dias do início dos Jogos Olímpicos de Tóquio, as instalações da Vila Olímpica, onde os atletas ficarão hospedados, têm chamado atenção nas redes sociais. A novidade é que as camas escolhidas pela organização do torneio foram feitas para que os participantes não façam sexo.

Os organizadores indicaram que os atletas dormirão em camas que foram apelidadas como “anti-sexo”. Os leitos são descartáveis, e podem se partir em caso de movimentos muito bruscos ou de saltos sobre elas, conforme aponta a emissora Eldoce TV.

As camas são feitas de papelão com o intuito de que sejam reaproveitados num futuro. Mas, por conta da qualidade do material, os leitos podem ter o objetivo de evitar possíveis encontros sexuais, já que países de todo o mundo ainda estão vivenciando a pandemia da Covid-19.

Takashi Kitajima, gerente geral da Vila, afirmou que, apesar do material, as camas são resistentes. “Estamos percebendo o conceito desses jogos como um que contribui para a sustentabilidade. Queremos que os atletas tenham uma boa noite de sono para que possam ter performances fantásticas. Essas camas podem suportar até 200 quilos”, afirma.

Brasil vence o México e garante vaga na final do Pré-Olímpico de Basquete

  • Leandro Aragão
  • 03 Jul 2021
  • 16:49h

(Foto: DCI)

O Brasil está na final do Pré-Olímpico de Basquete de Split, na Croácia. Na manhã deste sábado (3), a seleção brasileira venceu o México por 102 a 74 na semifinal. Classificado para a decisão, o Brasil aguarda o seu adversário, que sairá do confronto entre Alemanha e Croácia. As duas seleções se enfrentam neste sábado, logo mais às 11h no horário de Brasília. A final será neste domingo (4), às 14h30 no horário de Brasília. Esta é a última chance de garantir vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e apenas o campeão do torneio carimba o passaporte para o Japão.

Resistência no futebol: Copa Gay dará lugar a Liga Nacional; Salvador pode ser sede

  • Nuno Krause
  • 29 Jun 2021
  • 11:08h

Resistência no futebol: Copa Gay dará lugar a Liga Nacional; Salvador pode ser sedeFoto: Reprodução / Premiere

Uma bandeira LGBTQIA+ levantada para o céu. A imagem do atacante argentino Germán Cano, do Vasco, ao comemorar um gol que marcou diante do Brusque, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, sensibilizou o mundo do futebol. Para uns, ato de resistência em um ambiente que, até hoje, exclui esses grupos. Para outros, "mimimi", "lacração" ou qualquer outra expressão depreciativa utilizada com frequência por aqueles que se incomodam com esse tipo de gesto. De toda forma, a atitude, tomada na véspera do Dia do Orgulho LGBTQIA+, mais conhecido como 28 de junho, mexeu com um assunto que já foi, e ainda é, tabu no esporte.

"São coisas que não deveriam ser necessárias. O ideal é que não fosse necessário. É algo tão natural, tão normal, que pra gente é muito doido ver que ainda existe a necessidade disso. Mas não tem como dizer que não existe. Cada atitude como essa faz toda a diferença, porque a gente traz o assunto, sobretudo, porque são pessoas que representam, que influenciam. É de extrema importância. Mostra que a comunidade está aí, existe, está lutando, e que somos todos iguais", diz Elivelton Brandão, jogador de futebol amador, gay, e organizador da finada Copa Gay Nordeste.

Finada porque a Ligay, campeonato nacional amador de futebol masculino, entrou em contato com os clubes da região para a realização de um novo certame. Quando a imunização contra a Covid-19 proporcionar aos cidadãos a possibilidade de uma "vida normal" no Brasil, a Ligay do Nordeste fará sua estreia. O torneio dará aos campeões a chance de disputar a Ligay Nacional. E tudo indica que a sede será Salvador. "Cada time que está dentro dessa organização pode candidatar a sua cidade como sede. Mas, no Nordeste, parece que só nós estamos", conta Elivelton.

Desde sempre apaixonado pelo esporte, o jogador amador viu nessas organizações a oportunidade de praticá-lo também como um ato de resistência. "O futebol tem uma mágica que faz a maioria das pessoas se identificar mais. Não sei se é porque eu sou brasileiro ou se é com todo o resto do mundo. Mas é onde o preconceito sempre teve uma força um pouco maior por conta do machismo, da homofobia, sempre foi um pouco triste. Quando você se depara com problemas, você só tem uma opção: fazer algo para resolver esse problema. A habilidade de jogo, jogar bem, é indiferente de tudo isso", afirma.

 A demonstração de que o preconceito está longe de abandonar o esporte é vista quase diariamente. Ainda neste mês de junho, no dia 7, após perder uma aposta, o cantor sertanejo Zé Neto, palmeirense, vestiu uma camisa do São Paulo, time que historicamente sofre com essa discriminação, e começou a fazer trejeitos afeminados (veja aqui). "Coloquei essa camisa e já estou me sentindo bem. Nossa, estou super tranquilo. Está vindo um ventinho gelado, não está?", disse, enquanto pulava e virava as mãos, durante uma live. Ele se desculpou ainda durante a transmissão.

Em maio, o advogado do Sport, Flávio Koury, fez ataques homofóbicos ao ex-participante do Big Brother Brasil Gil do Vigor, torcedor da equipe pernambucana. Nas palavras do conselheiro, a dança que o economista fez em uma visita à Ilha do Retiro, estádio que abriga os jogos do clube, era uma "depravação" e que apenas a "veadagem" iria comprar a camisa do Leão. Em resposta, o Sport fez camisas estampadas com os nomes dos jogadores do time seguidos da alcunha "Do Vigor", para prestar homenagem ao ex-BBB.

 Outro caso marcante no futebol é o do atleta Richarlyson, que teve passagem pelo Vitória entre 2014 e 2015. Mesmo sendo hétero, o fato de ele não seguir uma masculinidade padrão imposta pelo ambiente em que estava passou a ser alvo de chacota. Sempre colocavam em dúvida a sexualidade dele de forma pejorativa. "Eu percebo que, com o passar do tempo, as coisas têm melhorado. Porém, ao mesmo tempo, ainda dói muito algumas coisas que a gente vê. Em relação a todos os tipos de preconceito. As diferenças chamam muito a atenção e essas coisas fazem pensar: 'quando que acaba isso?'", lamenta Elivelton.

Na Europa, a UEFA, entidade que comanda o futebol por lá, impediu a seleção alemã de iluminar o estádio Allianz, em Munique, com as cores da bandeira LGBTQIA+ por considerar que aquele era um "ato político"). A Alemanha jogaria, pela terceira rodada da fase de grupos da Eurocopa, contra a Hungria, país governado pela extrema-direita e que tem representantes que já deram diversas declarações discriminatórias contra esses grupos.

BAIANOS SE POSICIONAM 

Nesta segunda-feira (28), os dois principais clubes baianos, Bahia e Vitória, fizeram homenagens ao Dia do Orgulho LGBTQIA+. O Leão publicou, nas redes sociais, uma foto do seu escudo com a #respeito escrita nas cores do arco-íris, símbolo da bandeira desses grupos. "No campo e fora dele não há mais espaço para qualquer forma de preconceito! O Esporte Clube Vitória é um time de todos e sempre pregará o respeito a cada um", escreveu, na legenda.

Acusado de assédio sexual, presidente da CBF é pressionado a renunciar

  • Redação
  • 05 Jun 2021
  • 07:53h

Além da denúncia de funcionária, Rogério Caboclo está em conflito com jogadores da seleção brasileira | Foto: CBF

Acusado de cometer assédios moral e sexual por uma funcionária da CBF, o presidente da entidade, Rogério Caboclo esta sendo pressionado a renunciar ao posto, segundo o jornal Folha de S. Paulo. De acordo com o jornal, a avaliação de cartolas ouvidos pela reportagem é que a situação do dirigente no comando da confederação, que já era difícil, se tornou insustentável.

Em meio às críticas pela organização da Copa América, à revolta da seleção brasileira contra sua gestão e as denúncias formais de assédio sexual protocoladas por uma funcionária, sua renúncia é esperada por dirigentes do futebol brasileiro.

Caboclo já foi contatado por pessoas próximas, que tentam convencê-lo a deixar o cargo. Ele, porém, resiste à ideia. Há uma preocupação geral sobre as variações de humor e a instabilidade emocional do dirigente, que tem tratado mal até auxiliares mais próximos.

As denúncias da funcionária, uma cerimonialista, envolvem diálogos em que ele pergunta se ela se masturba ou tenta forçá-la a comer biscoito de cachorro, chamando-a de “cadela”, como revelou o GloboEsporte.com. As queixas foram apresentadas formalmente à comissão de ética da entidade nesta sexta-feira (4).

Dirigentes dizem que em nenhum momento Caboclo os chamou para conversar, pedir apoio ou prestar explicação sobre nenhuma das três situações.

As denúncias já são de conhecimento da cartolagem há mais de um mês e Caboclo já havia ouvido sugestões de que deveria renunciar, mas se recusou a isso.

Campeonato Brasileiro de 2021 vai ter limite para troca de técnicos

  • Ulisses Gama
  • 25 Mar 2021
  • 09:14h

(Foto: CBF)

O Campeonato Brasileiro de 2021 terá limite para troca de técnicos dentro da competição. Com isso, cada time só poderá ter dois treinadores durante a competição. Por outro lado, cada técnico só poderá treinar dois times diferentes. Caso uma equipe demita o treinador pela segunda vez, ela só poderá efetivar no cargo um outro profissional que já seja funcionário do clube com no mínimo seis meses de casa. A proposta foi apresentada aos clubes pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, e a votação foi apertada, com placar de 11 a 9 a favor da aprovação. A Série A está prevista para começar no dia 29 de maio e termina no dia 5 de dezembro.